sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Referências


Eu procuro por um tipo de liberdade que não seja como um retângulo. Uma liberdade sem uma medida exata e sem uma definição precisa. Algo que me assuste a cada manhã e me faça sentir o frio no estômago de quem desce uma montanha russa. Um rótulo de cerveja com seus símbolos secretos, uma representação que não se associe com a primeira memória que me ocorre. Liberdade que não se configurasse necessariamente em fuga, e sim um co-existir entre o impreciso e o inacabado, mas pleno em si mesmo. Em resumo, algo como o solo de Ritchie Blackmore em Burn.